terça-feira, 20 de agosto de 2013

O que você precisa saber sobre seguro de vida

Refletindo sobre a finalidade do Seguro de Vida

Por: Minha Vida Financeira

Falar sobre este assunto é um tabu para muitas famílias. Decidir contratar um seguro de vida não é, ainda, uma atitude comum entre os brasileiros, devido às crenças, paradigmas e objeções que cercam o assunto. Muitas pessoas sentem-se desconfortáveis em falar sobre o tema pensando que, ao contratar uma proteção de vida, estarão atraindo a morte; ou ainda, acreditam não ser um bom negócio pelo fato de que não aproveitarão o dinheiro pago pelo seguro.
 Será que é verdade? Será que essas pessoas construíram um pensamento racional sobre a real importância e necessidade de se ter um seguro?
Se a busca por proteção atraísse a morte, o uso do cinto de segurança teria aumentado o índice de acidentes fatais no trânsito, ao invés de diminuí-lo, certo?
Então, assim como ter um seguro não aumenta as chances de uma fatalidade ou dano à integridade física, o fato de não tê-lo também não diminui esse risco. Os riscos minimizados são sempre os financeiros! Por isso, é sobre esse aspecto que avaliaremos de forma inteligente o custo-benefício de se ter um seguro.
Agora que quebramos um paradigma, listamos alguns exemplos característicos de quem necessita da proteção de um seguro de vida. Veja se você se encaixa em algum deles:
Arrimo de família (pessoas que fornecem à família os meios de subsistência):
É o legítimo provedor do lar. A pessoa que, para fornecer os meios de subsistência à sua família, depende do seu trabalho e da geração de renda. Neste caso, é extremamente importante buscar uma proteção que o cubra em caso de morte ou invalidez. Pense nisso! Se você fechar os olhos para a vida e abrir para a eternidade, de que forma gostaria que sua família vivesse? Com o mesmo padrão de vida ou sentindo, além da saudade, muita falta dos recursos oriundos do seu trabalho?
Pessoas dependentes da própria renda:
 Essa é aquela pessoa que gera a própria subsistência, porém não possui dependente ou herdeiros. Nesse caso, é importante avaliar o impacto de uma invalidez e que tipo de economia você terá caso não consiga gerar mais renda. Quanto é necessário para manter a sua qualidade de vida?
Patriarca / Matriarca (chefe de família, detentor de patrimônio):
Muitas vezes o patriarca ou matriarca trabalhou bastante e, inclusive, é comum que tenha emergido de uma situação difícil na infância. Com trabalho e dedicação construiu, ao longo de sua vida, um patrimônio em prol de sua família. Em um primeiro momento, talvez a falta desta pessoa não impacte na qualidade de vida da família, porém, há sempre o risco de os herdeiros não saberem administrar os investimentos e, por uma má gestão, acabar com todo patrimônio construído. Nesse caso, o mais indicado é que se busque uma consultoria profissional de sucessão patrimonial para discutir sobre o gerenciamento do patrimônio.
Além do risco da má gestão por parte dos herdeiros, existe outro fator para essas famílias pensarem em ter um seguro de vida:
A dilapidação do patrimônio em inventário:
Nessa situação, o primeiro impacto observado é o bloqueio dos bens, sendo que sua distribuição entre os herdeiros pode se arrastar por anos. O próximo ponto é que altos valores são necessários para pagamento de advogados, tributos e taxas cartorárias. Portanto, nesse caso, a contratação de um seguro tem o objetivo de dar liquidez à família e recursos para que sejam pagas essas despesas, as quais chegam a custar em média 15% do patrimônio total.

Por último, pense também em sua atual situação de trabalho, principalmente se você não contar com o apoio do INSS ou possuir renda maior que o teto pago por ele (situação que, em caso de invalidez, implicará em uma diminuição do seu padrão de vida, já que sua renda será somente a paga pelo INSS). Outro fator a ser observado é que algumas profissões possuem maiores riscos de acidentes do que outras. Por isso, pense na execução do seu trabalho e na ocasião de ficar impossibilitado de realizar suas tarefas em razão de acidentes laborais. Existem seguros que cobrem acidentes pessoais e pagam, por prazo determinado, um salário conforme as coberturas contratadas.

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